Formação das entidades sociais de Diadema vai além da teoria

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Ciclo de estudos do Fundo Social contribui na formalização das entidades e na viabilização dos projetos

Os benefícios adquiridos pelos dirigentes das organizações civis que participam do 2º Ciclo de Formação organizado pelo Fundo Social de Solidariedade de Diadema não se limitam às informações para a melhoria do foco e da gestão interna das entidades e vão além, contribuindo para habilitar os projetos junto às fontes de recursos.

As palestras fazem parte do processo de capacitação dos representantes das entidades sociais com o objetivo de aumentar a possibilidade de financiamentos de projetos e parcerias com órgãos públicos, e acontecem no Centro de Formação Carlos Kopcak.

No encontro realizado na quarta-feira (11), os palestrantes Eliana Kawata e André Felix apresentaram projetos sociais e falaram sobre condições de acesso aos recursos, construção de parcerias, ferramentas fundamentais para a gestão e implantação de uma comunicação social.

O Projeto Arca Social, uma das organizações participantes, combate a insegurança alimentar na região Leste da cidade com a distribuição de cestas de alimentos. A quantidade varia entre 100 e 400 cestas, dependendo do número de arrecadações. A Arca conta com oito voluntários e foi habilitada no Programa Fome Não, do Governo Federal, que está selecionando 64 proponentes com prêmio de R$ 50 mil. Elisabete Gonçalves, coordenadora da entidade, disse que só tem a agradecer ao Fundo Social: “A habilitação vai impulsionar a Arca e garantir seus primeiros passos”.

Já o Projeto Remando com a Maré ganhou chamamento público e vai coordenar escolinhas de futebol em dez campos da cidade, treinando cerca de 4 mil crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos. A entidade conta com 12 voluntários e é administrada por Francisco Brás, o Chicão do Campanário. “O curso melhora a gestão e mostra como implementar atividades que vão sustentar a entidade. E vencer o chamamento é sensacional, vai dar visibilidade ao Remando”, disse.

Inês Maria, presidenta do Fundo Social do município, garante que a expectativa é alta em relação às organizações sociais, “pois são elas que estão em cada bairro e que chegam aos lugares mais escondidos da periferia. Por isso, a participação delas nesta formação é muito importante”.

Ela comentou que o desafio é constante, tanto para o Fundo como para as organizações. “É um trabalho de formiguinha e, aos poucos, vamos avançando e melhorando as condições de vida dos moradores, com mais inclusão e menos desigualdades”.

Por Gonzaga Du Monte
Foto: Mauro Pedroso

 

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