Fundado em 2003, o LinkedIn possui mais de 400 milhões de perfis em todo o mundo, sendo que o Brasil é o terceiro País no ranking de usuários, atrás apenas dos EUA e Índia. Estive no dia 12 abril no escritório do LinkedIn aqui no Brasil e fiquei muito bem impressionada com a estrutura e modelo mental arrojado das pessoas que lá trabalham. De lá para cá a empresa foi adquirida pela Microsoft pelo valor de R$ 26.6 bilhões. Ainda nāo se sabe as mudanças quer virāo pela frente, mas para mim, ficou ainda mais claro que:
- Nossa marca pessoal é o nosso tesouro e podemos utilizar esta plataforma para ajudar a reforçá-la;
- A ferramenta está cada dia mais afinada para que empresas busquem os profissionais certos. Um exemplo recente é que a NASA precisou formar um astronauta e localizou 3 milhões de membros do LinkedIn aptos a participarem do processo seletivo, o que originou a campanha “You are closer than you think” (você está mais perto do que imagina). Vale a pena conferir o vídeo no YouTube;
- A rede é requisito básico para quem busca uma recolocação;
- Os recursos para a área comercial no LinkedIn estão cada dia mais fantásticos, como por exemplo, a solução Sales Navigator.
Claro que todo relacionamento precisa ser cultivado. É necessário aprender com a natureza – planta sem água morre. Pessoas que não alimentam a ferramenta são esquecidas. Excesso de água também mata (acredito que mais rapidamente até), pessoas que usam o LinkedIn de forma agressiva ou que interagem apenas quando estão procurando emprego ou na intenção de fechar uma venda tendem a ser excluídas.
No meu ponto de vista, os Top 3 da deselegância do LinkedIn são:
1) Utilizar a ferramenta para falar mal de pessoas, empresas ou não respeitar a diversidade;
2) Utilizar o recursos para publicação de textos, onde o objetivo é compartilhar algum conhecimento, para o envio de propaganda;
3) Utilizar esse mesmo recurso reservado para ser um “blog”, anunciar vagas de emprego.
Já como boa prática, doar seus próprios talentos e escrever sobre assuntos que domina é uma forma de retribuir ao mundo pelas habilidades pessoais recebidas.
Mais algumas curiosidades e dicas:
- Conforme já comentado, o Brasil é o terceiro País em número de usuários do LinkedIn no mundo. Usamos tanto a plataforma que o fomos o primeiro País a receber a opção para publicar textos fora do idioma inglês;
- Os perfis com foto são 14% mais vistos na rede. Não ter uma foto adequada gera a impressão de descuido com a carreira, afinal, como não conseguir dedicar cinco minutos para tal?
- A tecnologia do LinkedIn funciona com base em palavras chaves;
- O LinkedIn está trabalhando fortemente para que a plataforma seja uma opção para consumo de conteúdo, por isso, publicar artigos é fundamental para quem quer reforçar sua marca pessoal;
- O LinkedIn possui 500 influencers no mundo (pessoas que são convidadas a escreverem com destaque para a rede). No Brasil há cerca de 40 influencers como Adriana Machado, Bel Pesce, Chieko Aoki, Claudio Luiz Lottenberg, Joyce Pascowitch, Laércio Cosentino, Luiza Helena Trajano, Nizan Guanaes, Romero Rodrigues, Ronaldo Lemos, Vicente Falconi e Viviane Senna, entre outros;
- As pessoas querem saber com quem estão fazendo negócios, bem como verificar a credibilidade. Utilize o seu perfil no LinkedIn para ajudar seu futuro cliente nessa análise;
- Encontre uma pessoa que conhece um prospect seu na rede e solicite referência para fazer o contato e aumente sua possibilidade de aceitação;
- Ir para uma reunião após ter visualizado o perfil do LinkedIn do seu cliente aumenta a possibilidade de rapport além dar argumentos para uma conversa bem mais inteligente;
- Ter recomendações pode ser utilizado como “case” de sucesso ou para o seu histórico profissional (currículo) ou para o seu negócio, gerando assim mais credibilidade.
Percebo que o LinkedIn está cada vez mais de olho nos usuários brasileiros e adaptando a ferramenta para nós. Utilizemos ao nosso favor!