Após a inscrição, a banca avaliadora será responsável pela análise de títulos e documentos comprobatórios da aptidão para o desempenho das tarefas nas escolas. Serão considerados como títulos válidos para pontuação a formação em pedagogia ou psicologia, curso superior em áreas da educação, atuação em programas de mediação de conflitos, entre outros. A etapa seguinte é avaliação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) sobre a vida pregressa do candidato.
A terceira etapa do processo é destinada à entrevista com os policiais. Uma banca formada por servidores da diretoria(s) de ensino e escola(s) selecionados pelo candidato conduzirá a fase. Nesta etapa, a banca também fará a indicação de profissionais com perfil para monitor-chefe, que serão submetidos a entrevistas com a comissão de seleção.
Carga horária e avaliação de desempenho
A divulgação dos resultados está prevista para 5 de agosto e o período de contratação dos aprovados será entre 6 e 20 de agosto.
A jornada de trabalho dos monitores do Programa Escola Cívico-Militar é de até 40 horas semanais, distribuídas conforme as necessidades da unidade escolar e do programa. O valor de cada diária corresponde a R$ 301,70 (trezentos e um reais e setenta centavos). Para monitores-chefes o valor poderá ser majorado em 10%, de acordo com a patente. O contrato é de caráter temporário e não computado como serviço policial-militar.
Os monitores e monitores-chefes devem participar ainda de um curso de capacitação, com carga horária mínima de 40 horas, ministrado pela Seduc-SP em parceria com a SSP, focado em temas relacionados ao regimento interno, à psicologia escolar, ao ambiente escolar e desafios contemporâneos, à cultura de paz e segurança escolar.
Todos os militares do Programa Escola Cívico-Militar serão avaliados periodicamente, por diretores e alunos, e submetidos ao processo semestral de avaliação de desempenho para verificar adaptação e permanência no modelo.