A ação foi deflagrada pela 2ª Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que cumpriu os mandados de busca e apreensão no local.
Um boletim de ocorrência sobre o crime havia sido registrado em junho, quando os agentes iniciaram as investigações.
Desde o início, pela dinâmica do golpe, os policiais suspeitaram que algum funcionário da empresa teria facilitado o acesso ao dinheiro. Com isso, alguns colaboradores passaram a ser monitorados, até que a equipe conseguiu chegar ao alvo.

Segundo o delegado Paulo Eduardo Barbosa, responsável pelas investigações, o homem apresentou um comportamento estranho ao ser interrogado, até que confessou o envolvimento. Ele teria facilitado, por meio de “códigos maliciosos”, conforme explicou o policial, que outros criminosos extraíssem o valor milionário de uma instituição financeira.
A empresa onde o suspeito trabalhava faz intermediação de transações bancárias com o Banco Central. “Ele foi um facilitador do golpe, ajudando outros integrantes do esquema a invadir o sistema. Agora estamos atrás dos outros envolvidos”, afirmou o delegado.
Como medida de cunho reparatório, também foi deferido o bloqueio de R$ 270 milhões de uma conta utilizada para receber os valores milionários desviados.
A Polícia Civil segue com as investigações do caso.