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Ao terminar um relacionamento ou brigar com um parente ou amigo, as pessoas têm o costume de falar que estão com o “coração partido”. Apesar desse termo ser usado como uma metáfora para intensificar a dor psicológica, ele é um problema real e bastante raro. Seus sintomas são parecidos com os de um infarto. Em algumas pessoas, a síndrome desaparece naturalmente. Mas, caso as dores persistam, é preciso realizar um acompanhamento médico.
Juliana Aguiar, coordenadora do curso de Medicina do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Boa Viagem, detalha a síndrome que ocorre por causa de estresse emocional intenso. “Ao realizar os exames, os médicos notam que parte do coração, especificamente o ventrículo esquerdo, não está bombeando corretamente o sangue. Essa alteração prejudica o funcionamento do órgão, causando dor no peito, dificuldade para respirar, tonturas e cansaço, por exemplo”, explica.
“Até situações positivas, como vencer na loteria ou comemorar uma final de campeonato de futebol, podem causar a Síndrome do Coração Partido. A emoção é tão grande que há uma descarga exacerbada de adrenalina na corrente sanguínea”, adiciona Juliana.
O tratamento é feito por meio de medicamentos que ajudam a regular a atividade do coração e reduzir a concentração de líquidos no organismo. Em situações mais sérias, há a necessidade de internamento para prevenir um infarto agudo do miocárdio.
Após a recuperação, é indicado ter sessões com um psicólogo para superar o problema causador do estresse, que pode ser o diagnóstico de uma doença séria, a morte de uma pessoa próxima e problemas financeiros.
Fonte: UNINASSAU
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