Natal deve movimentar R$ 286 milhões no ABC

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Opção por compra pela internet salta de 4% entre os consumidores, em 2018, para a preferência de 25% dos moradores neste ano
 O Natal de 2019 deve gerar aproximadamente R$ 286 milhões aos comerciantes do ABC, aponta a PIC (Pesquisa de Intenção de Compra), divulgada ontem pela Universidade Metodista de São Paulo. O valor representa uma queda real de 4% em relação aos R$ 291 milhões de 2018.
O destaque, apontado pelo levantamento desta edição, serão as aquisições pela internet. A opção de compra digital saltou de 4% no ano passado para 25% em 2019. Também subiu a preferência pelos shoppings, apontados por 41% dos entrevistados como endereço das compras este ano, contra 18% em 2018.
Valor do presente
O preço médio que consumidores da região estão dispostos a pagar por presente é de R$ 132. Comparado aos R$ 164 do ano passado, a queda nominal é de 19,5% — ou baixa real de 21,5% se considerada a inflação acumulada de 2,54% nos últimos 12 meses até outubro.
Com relação aos gastos totais planejados (mais de um presente), os entrevistados pretendem desembolsar R$ 406, queda real também de 4% sobre os R$ 413 do ano passado.
“Estudo do Observatório Econômico da Metodista em parceria com CNI e FIESP (Boletim IndústriABC) aponta que as fábricas da região operam com 41% de ociosidade. Além disso, a indústria de transformação regional perdeu 1.654 postos formais de trabalho entre janeiro e outubro deste ano”, explica Moisés Pais dos Santos, professor pesquisador do Observatório Econômico, justificando o resultado do levantamento.
A conjuntura de lenta recuperação da economia, que no ABC se agrava com a concentração no setor automotivo e a crise no principal parceiro comercial, a Argentina, explica o Natal mais comedido.
Segundo a PIC, os presentes mais procurados deverão ser vestuários/calçados (31%), seguidos por brinquedos, perfumes e cosméticos (16%) e livros (8%). Os 573 entrevistados apontaram que deverão presentear, pela ordem, mãe (20%), pai (13%), filhos e irmãos (12%), além de esposos (11%).
   

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