Felicidade no emprego

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Passamos a maior parte de nossos dias no trabalho. Portanto, se você está infeliz com o que faz provavelmente não estará feliz quando volta para casa. Depois de ouvir as queixas e frustrações de seus alunos e amigos, Sharon Salzberg, professora de meditação e co-fundadora da Insight Meditation Society, chegou a uma lista dos principais temas que envolvem a infelicidade no trabalho. Entre eles estão o burnout e a necessidade de mais resiliência; práticas morais questionáveis ​​ou desafios à integridade pessoal; sentimento de perda de um senso de propósito, desejo de maior flexibilidade e a existência de tédio, distração e multitarefa. Mas, como é possível resolver estes problemas? Como impedir que eles aconteçam? Para responder a essas perguntas, Salzberg identificou o que ela chama de oito pilares da Felicidade no Trabalho. Veja abaixo:

1- Equilíbrio: a capacidade de diferenciar entre quem você é e o que seu trabalho é. Para Salzberg, encontrar o equilíbrio requer definir prioridades e estabelecer limites, dando um maior valor a você mesmo do que simplesmente em agradar o seu chefe.

2- Concentração: ser capaz de se concentrar sem ser influenciado por distrações. A concentração é especialmente crucial nessa era digital, que solicita ao cérebro processar grande quantidade de informações. Podemos pensar que somos bem sucedidos em todo o malabarismo, mas especialistas garantem que quanto mais multitarefas, mais erros cometemos, afetando nosso desempenho profissional e de quebra a nossa autoestima. Quando nos concentramos em uma tarefa por vez, tornamo-nos donos do nosso próprio ambiente.

3-Compaixão: estar atento e solidário consigo mesmo e com os outros. Para cultivar a compaixão é necessário mudar a ênfase de “mim” para “nós”, o que pode ser uma tarefa difícil em ambientes de trabalho impulsionados pela competição, conflito, pressão e estresse. Igualmente difícil é oferecer a mesma bondade e compaixão que estende aos outros para nós mesmos, acreditar na nossa autoestima independente da culpa e da crítica dos outros.

4-Resiliência: a capacidade de se recuperar da derrota, frustração ou fracasso. Resiliência está no cerne da maior lição de meditação: começar de novo sem rancor ou arrependimento. Não importam as circunstâncias, somos sempre capazes de começar de novo em um novo momento. Isto é o que queremos dizer com resiliência. Não importa o que acontece conosco no trabalho (ou em outro local), podemos usar os desafios como oportunidades para crescer, aumentar nossa consciência e aprender métodos para fazer os desafios futuros algo mais tolerável.

5- Comunicação e Conexão: o entendimento de que tudo que fazemos e dizemos pode promover conexão ou tirá-la. Salzberg oferece três critérios para ajudar na comunicação hábil. Em primeiro lugar, a informação é verdadeira? Em segundo lugar, esta comunicação é útil? Por fim, será que a sua mensagem será recebida de bom grado?

6-Integridade: trazer seus valores éticos mais profundamente para o local de trabalho. Integridade está ligada à autenticidade. Isso significa lidar com conflitos e dilemas de consciência aberta, tentando encontrar uma maneira de integrar as nossas preocupações e sentimentos com as nossas circunstâncias externas.

7-Significado: encontrar relevância no que você faz para seus objetivos pessoais. Salzberg acredita que algum senso de relevância é vital para ser feliz no trabalho, mas isso não quer dizer que temos que amar nossos empregos. Todo trabalho pode ser significativo, ou sem sentido, dependendo da forma como olhamos para ele

8- Consciência aberta: a capacidade de ver o todo e não ser impedido por limitações autoimpostas. Abrir a consciência se refere à nossa capacidade de observar as condições como elas são, sem sentir a necessidade de alterá-las. A capacidade de descansar confortavelmente no momento presente, independentemente das suas imperfeições é o fundamento de toda a verdadeira felicidade, onde quer que você esteja.

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