Em 2012, quando cursava o último ano do ensino médio, fazer um cupcake em casa para presentear uma amiga foi o pontapé inicial para Amanda Monteiro Fernandes, 17, começar o pequeno negócio de vender doces para os colegas de classe, no Assunção.
Agora, é universitária. Mas o hábito de vender doces aos colegas da turma continua. E ajuda na renda. Segundo ela, os R$ 300,00 que fatura por mês ajudam nas despesas da casa e até para custear a vaidade feminina. Já possui alguns clientes fixos. E sempre aparecem novos indicados por quem já experimentou seus doces.
Aliás, foi a venda de doces que a fez decidir pelo curso de administração na FEI, justamente para aprender como ampliar seu próprio negócio. Para ela o apoio dos amigos e dos pais foi muito importante para decidir a carreira que iria seguir. ”Ainda sonho em um dia conseguir abrir uma lojinha de fabrica”, disse Amanda, em entrevista por e-mail.
Enquanto Amanda segue a área administrativa, Paula Fernanda Reyes Moreto, 20, teve preferência em fazer um curso de gastronomia em que se formou em 2011, para se especializar na culinária. Ela conta que começou a gostar dessa área quando era criança e fazia doces com a mãe. Além disso, participou de cursos rápidos, de um dia de duração, em confeitaria.
Hoje em dia, ela trabalha como ajudante de padaria em uma butique gourmet na Vila Nova Conceição, em São Paulo. Ela comenta que é um trabalho muito puxado “Trabalho aos fins de semana e feriado. Pode não parecer, mas é uma atividade que demanda grande esforço físico”, que também deu entrevista à reportagem por e-mail.
Apesar disso, ela continua fazendo o que gosta e quanto à criação dos doces ela diz que a inspiração dos seus doces vem da união da criatividade e do conhecimento, ou às vezes vêm umas “ideias malucas” que podem ficar maravilhosas, ou não.