De olho na prevenção: Veja as recomendações de vacinas para crianças e adultos

ARTICLE TOP AD

No município de Santo André, as 27 unidades de saúde da Atenção Básica fazem aplicação de vacinas conforme o calendário vacinal divulgado anualmente pelo Ministério da Saúde. Algumas doses são recomendadas e disponibilizadas para faixas etárias específicas por questões de maior de efeito no sistema imunológico, mas algumas podem sim ser tomadas ainda mesmo na fase adulta e apresentarem eficácia.

“ As vacinas possuem um controle rigoroso para garantir a segurança e eficácia das doses. O Ministério da Saúde impõe aos fornecedores critérios rigorosos na produção, transporte e armazenamento dessas substâncias. Nos casos onde não há contra-indicação, a vacina é a melhor ferramenta para se proteger das doenças tanto o individuo como a população toda. Uma pessoa que é imunizada é parte importante para garantir que o vírus não circule”, orienta a diretora de Vigilância à Saúde, Ana Lúcia Ferreira Oliveira Meira.

Veja alguns exemplos abaixo e procure os postos para se prevenir.

Poliomelite – A paralisia infantil, apesar de erradica no país, pode ser trazida para nosso território ou contraída em viagens ao exterior, por isso, a imunização é fundamental para evitar que novos surtos possam acontecer. A vacina contra Poliomielite é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforço aos 15 meses e 4 anos de idade. A vacina, bem como outras do calendário nacional, está disponível em todos os 27 postos de saúde do município.

Tríplice viral – Há alguns anos o município não possui registros de Sarampo, porém assim como no caso anterior, o vírus pode voltar a circular. Além disso, a dose protege também contra Caxumba e Rubéola. Podem ser imunizadas pela Tríplice Viral pessoas de 12 meses a 29 anos, recebendo duas doses da vacina. Acima desta idade, devem receber uma dose. Dessa forma, os adultos devem sim procurar o serviço para serem vacinados. Somente ficam dispensados de vacinação as pessoas nascidas antes de 1960. A dose também é aplicada nas 27 unidades de saúde da cidade.

BCG – Ferramenta eficaz na prevenção da Tuberculose, a vacina deve ser tomada logo que a criança nasce. Caso isso não ocorra, o prazo máximo para haver eficácia é até o 15 anos de vida. Além das unidades de saúde, as maternidades fazem a aplicação nos recém-nascidos destes equipamentos.

Rotavírus – Esse tipo de infecção causa problemas de desidratação no enfermo. A vacina para proteção contra a doença deve ser ministrada entre 1 mês e 15 dias de vida e 3 meses e 15 dias de vida (1ª dose). Já a segunda dose, de 3 meses e 15 dias de vida até no máximo 7 meses e 29 dias.
Meningo C – Protetora contra a Meningite C, infecção bacteriana grave, que pode deixar sérias sequelas ou até levar a morte, a primeira dose da vacina deve ser tomada a partir dos 3 meses de idade até no máximo por menores de 4 anos. A segunda dose deve ser ministrada entre 11 e 14 anos no máximo.

Pentavalente – Como o próprio nome já diz, essa tem poder de proteção contra cinco tipos de doença: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite. Para que haja eficácia, a faixa etária para ministrar a dose é de 6 semanas de vida a 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Pneumo 10 – A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos. Essa também deve ser tomada na infância, entre 2 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Hepatite B – E se os adultos acharam que não tempo mais de se prevenir por meio das vacinas, a imunização contra Hepatite B também pode ser pra eles. A doença que compromete o fígado, é transmitida por contato com sangue ou secreções de alguém infectado. Ela pode ser ministrada desde o nascimento, mas se você ainda não tomou, fique tranquilo que não há idade máxima para recebe a dose.

Tetraviral – Protetora contra quatro doenças, entre elas, a catapora, deve ser tomada entre 15 meses e 6 anos, 11 meses e 29 dias, no máximo.

Hepatite A – Transmitida principalmente pelo contato com alimentos ou água contaminada, a doença ataca o fígado. A dose precisa ser ministrada entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Gripe – Essa imunização acontece sazonalmente, antes de se iniciar o inverno, período de maior incidência da doença. Como a Gripe tem efeitos mais sérios em determinados perfis, como até levar ao óbito, durante a campanha, a dose é aplicada em indivíduos com 60 anos ou mais de idade, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas (o município não possui este grupo, pois são considerados somente os aldeiados), portadores de doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além de professores das escolas públicas e privadas, conforme recomendação do governo federal.

Febre Amarela – Santo André não tem registro recente de nenhum caso contraído na própria cidade, porém no início de 2018, o vírus chegou bem perto, circulando pela área de mata do estado e pelo litoral paulista. Por conta dos casos importados, que aí sim, atingiram também moradores de Santo André, o Governo do Estado abriu a recomendação da vacina para todos que não possuem restrição. As 27 unidades da cidade seguem até o momento aplicando a dose e agora, o munícipe receberá dose padrão, que tem validade por toda a vida.

HPV – Infelizmente o vírus é silencioso, e algumas pessoas passam boa parte da vida sem saberem que são portadoras, mas seguem transmitindo-o. De acordo com uma divulgação do INCA, estima-se que 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. Caso o vírus se manifeste, o HPV pode causar verrugas ou lesões percussoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. A estratégia do Ministério da Saúde indica que o público-alvo dessa imunização são meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, justamente por apresentarem maior resposta do organismo a proteção e para serem protegidos antes de iniciarem a vida sexual.

O controle da carteira vacinal dos menores de idade é uma obrigação de seus responsáveis. Procure a unidade mais próxima da sua casa, munido de documento com foto e se possível, cartão do SUS e carteira de vacinação. Proteja-se e garanta também a proteção de seus filhos.

ARTICLE BOTTOM AD