Quanto mais avançam os estudos sobre o leite, mais se comprova que ele é um alimento desnecessário aos adultos. Por isso é importante frisar, desde o princípio, que o whey protein não reproduz a composição nutricional do leite, mas é constituído pela proteína isolada do soro da bebida. Tal proteína corresponde entre 35% a 90% da sua composição, enquanto no leite não chega a 20%.
O whey protein reúne em sua composição todos os aminoácidos (moléculas de proteínas) essenciais para o bom funcionamento do organismo, entre eles a arginina, que o torna popular entre os esportistas. A arginina aumenta o fluxo de sangue pelo corpo, ajudando na recuperação dos músculos após o treino e evitando dores.
Porém, não são apenas os praticantes de atividades físicas que podem se beneficiar do consumo de whey protein. O alimento é uma grande fonte de proteínas e se encaixa facilmente na rotina de qualquer pessoa que se importa com sua saúde. É uma ótima opção de lanche, pois pode ser transportado para qualquer lugar e contém muito mais nutrientes do que um ovo cozido ou um copinho de iogurte – ou, pior, os alimentos ricos em carboidratos, de oferta farta e fácil consumo quando estamos fora de casa.
Uma dieta equilibrada aliada ao consumo de whey protein pode trazer muitos benefícios à saúde, entre eles a redução no risco de doenças cardíacas e vasculares. Essa é uma descoberta recente decorrente de um estudo realizado na Unidade de Nutrição Humana Hugh Sinclair, da Universidade de Reading, na Inglaterra.
Ao ingerir duas doses diárias do suplemento – equivalente à quantidade consumida pelos fisiculturistas – durante oito semanas, os participantes do estudo com hipertensão leve e pré-hipertensão tiveram redução estimada em 8% no risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
O estudo examinou 38 participantes e encontrou uma série de efeitos positivos significativos em marcadores de saúde cardiovascular, incluindo reduções significativas da pressão arterial, diminuição do colesterol total e diminuição de triglicerídeos.
No entanto, não houve aumento significativo de peso durante o período do estudo, porque os participantes trocaram a proteína por outros alimentos em sua dieta. Isso mostra o impacto positivo que as proteínas lácteas podem ter sobre a pressão arterial.