Como se ocupar enquanto não surge um novo emprego&#63

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Além de enviar currículos e reforçar o networking, é importante investir em cursos de formação profissional e atividades
O Brasil voltou a registrar aumento do desemprego no trimestre de dezembro a fevereiro de 2018, segundo dados do IBGE. O país já tem 13,1 milhões de desocupados, pior taxa desde 2012.

Em paralelo, o brasileiro também está levando mais tempo para encontrar um emprego. Levantamento feito pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) sobre a ano de 2017, revela que a espera por uma nova colocação passou de 12 meses em 2016 para 14 meses no ano passado.

Enquanto isso, o que fazer com o tempo que sobra além de enviar currículos, se cadastrar em mídias sociais e ativar o networking?

De acordo com Silvana Guibur, gestora de Recursos Humanos, é importante que o profissional desempregado invista em capacitação. “Expandir conhecimentos e buscar diferenciais em sua área é fundamental. Faça cursos e aproveite ao máximo o tempo ocioso. Caso não tenha condições financeiras, pesquise opções gratuitas na internet. O importante é não ficar parado”, recomenda.

Outra forma de ocupar o tempo livre é buscar diversificar a área de atuação, seja por meio de cursos ou de experiências práticas. “O currículo de uma pessoa que está desempregada há meses, mas que contenha cursos e habilidades adquiridas neste período conta bastante positivamente em um processo de seleção”, conclui Silvana.

Trabalho voluntário

Enriquecer o currículo com um trabalho voluntário tem sido uma estratégia muito utilizada por quem está à procura de uma recolocação profissional.

O trabalho voluntário é muito valorizado pelos recrutadores, ainda mais se estiver relacionado à área de atuação com vaga em aberto, e pode ser um diferencial. “Um trabalho voluntário no currículo diz muito mais sobre você do que você imagina. É sempre um ponto a favor”, explica Fabio Procopio, líder de comunicação da consultoria profissional Eureca.

Muito dessa valorização se deve às características profissionais atualmente desejadas nas organizações, como explica Procopio. “Este tipo de trabalho é muito importante nos dias de hoje e conta favoravelmente, junto aos recrutadores, pois demonstra a capacidade de lidar com diversidade, flexibilidade, empatia e de trabalhar em equipe”, conclui ele.

Portanto, nada de ficar se lamentando pela perda do emprego. O segredo é manter-se ocupado e investir na sua formação profissional.

Este tempo parado também pode ser uma chance para você focar em oportunidades e atividades que de fato o interessem, continuar se preparando para entrevistas e possíveis testes e quem sabe até repensar a carreira, mudar de área e de ares.

 

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