Triplicou o número de idosos que preferem morar sozinhos no Brasil. Em 1992, eles representavam 1,1 milhão de pessoas, mas em 2012 já chegavam a 3,7 milhões, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora o país abrigue 20,6 milhões de idosos, a expansão dos moradores solitários indica um desejo crescente por maior independência e autonomia, e não uma questão de abandono por parte dos familiares.
Aos 87 anos, Graciete Chagas pertence à chamada quarta idade. Ela é um exemplo de quem prefere viver sozinha a depender dos outros. Moradora do bairro Rudge Ramos, Graciete recebe cuidados de uma técnica de enfermagem em sua casa. ”Prefiro morar sozinha, pois, mesmo que seja com a ajuda da profissional, posso levar uma vida ativa já que pratico caminhada e hidroginástica”, diz. Os filhos a visitam uma vez por mês e lhe dão dinheiro para as despesas.
Graciete já se acostumou com a presença da técnica de enfermagem, Iara Souza, tanto que gostaria que ela morasse junto. A companhia faz toda diferença. A aposentada precisaria usar bengala, mas com a ajuda de Iara ela continua dispensando o instrumento. Iara também trabalha em um asilo em São Paulo e explica que há muito preconceito e falta de informação em relação a esses lugares. “Os idosos que moram em asilos recebem cuidados especiais e vivem naquele ambiente como se fossem suas próprias casas”, afirma.
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