Animais com doenças terminais, são sacrificados.

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Câncer e problemas renais, são as principais doenças que levam ao sacrificio.

Quando acolhemos um animal de estimação, nunca pensamos no momento de se despedir dele. Há casos em que o pet precisa ser sacrificado, pois está sofrendo com alguma doença e não tem mais chance de se recuperar. Segundo a veterinária Aline Valcarri, 90% dos cachorros com problemas renais são sacrificados, por opção do dono, de não ver o animal sofrer.

 A artesã Marlene Corrêa da Silva, 45, que mora em Santo André, enfrentou essa situação em 2009, quando Madonna, sua cadela sem raça definida, ficou doente. Com 7 anos de idade, Madonna teve um tumor. A veterinária recomendou que não mexesse, pois poderia se espalhar pelo corpo. Marlene cuidava dela com medicamentos, e evitava que ela fizesse exercícios.

 Mesmo com os cuidados recomendados pela veterinária, apareceu um segundo tumor que estourou acidentalmente.  Ela teve que tomar analgésicos para aliviar a dor. Mas, após três meses, tiveram que tomar a dificil decissão de fazer a eutanásia. “Ela estava sofrendo e não tinha cura”, contou.

 Enquanto Marlene achou melhor a eutanásia para aliviar a dor do animal, a dona de casa Rita Marques, 45, preferiu cuidar do animal até o final. “Acho que a gente deve lutar com todas as armas até não haver realmente nenhuma outra opção”.

 No ano passado, pouco antes de completar um ano de idade, Ulli, uma cadela weimaraner,  foi atropelada, e teve que  se submeter a váias cirurgias para corrigir uma fratura no fêmur. Porém não houve melhora. E o veterinário teve que amputar a pata traseira esquerda da cachorra, pois a infeccção estava muito forte.

 

Apesar de ter que aprender a andar com apenas três patas, a cachorra  era alegre e bem cuidada. Após dois anos, descobriram que ela possuía câncer de mama, e a cadela teve seus últimos dias com muita dor.

 

 

Atualmente, Rita possui duas cadelas e dois gatos. “Cada vez que um animalzinho morre a gente jura que este vai ser o último, que não quer mais se apegar e depois sofrer tanto. Mas, quando vai ver, lá está outro filhotinho, ou mesmo mais velhinho, precisando da sua ajuda, do seu amor. Impossível resistir”.

 

 Mesmo quem nunca passou pela situação de ver o melhor amigo muito doente já firmou posição favorável à eutanásia. O casal Fernando de Oliveira diniz, 42, e Lucimar da Silva Diniz, 40, não possuem filhos. Então, os cachorros são a alegria da vida deles. Possuem dois: Neguinho, 2, e Lobinho, 9, os dois sem raça definida.

No caso de Lobinho, que já está entrando na velhice, os cuidados são maiores na alimentação e nos exercicios.Eles ficam atentos às doenças da velhice, e tomam cuidado com o cachorro. O casal afima ser a favor da eutanásia, ambos acreditam que o sofrimento de ver e não poder fazer nada é  pior, e preferem sacrificar o animal, para que não sinta dor.

 Já Leonor Ferreira Camarcio, 30, passeia todos os dias com seu cão na praça dos meninos no Rudge Ramos, e fala que é totalmente contra a eutanásia e diz que prefere cuidar do animal, até seu último momento. 

 

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