Nos primeiros cinco meses de 2019, três das sete cidades da região – Mauá, Santo André e São Bernardo – contabilizaram pelo menos 490 casos de dengue. Quem registrou o maior número até o momento foi Mauá, com 215 vítimas do mosquito, um óbito e outras 759 notificações. O número preocupa, uma vez que em relação ao ano passado, quando foram registrados cinco pacientes com a doença, as ocorrências tiveram alta de 4.200%.
Na sequência aparece Santo André com 192 ocorrências, sendo 140 casos autóctones (contraídos no município) e 52 importados (advindos de outro município). Das 540 notificações, cerca de 21 pacientes ainda aguardam classificação. Em 2018, entre janeiro a maio, a cidade contabilizou 143 casos suspeitos, deste total quatro confirmações autóctones e cinco importados. Em São Bernardo, dos 2.597 suspeitos, 83 casos foram confirmados. No ano passado foram 1.347 suspeitos e apenas seis casos foram constatados.
As Prefeituras de Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Caetano não retornaram com informações até o fechamento da reportagem.
Chikungunya e Zika
Além da dengue e febre amarela, o mosquito Aedes Aegypti, também é responsável pela transmissão da chikungunya e zika. Em 2019, Mauá contabilizou sete notificações de chikungunya, contra quatro no ano passado. Em relação a zika foram sete suspeitas e nenhuma confirmação. Já São Bernardo contabilizou sete notificações de chikungunya em 2019 e nenhuma confirmação, contra quatro notificações e um caso confirmado em 2018. Na cidade também não foi constatado nenhuma ocorrência de zika.
Combate
Para combater ocorrências da doença, as secretarias de Saúde trabalham com programas específicos de proteção a endemias. Em Mauá são realizadas vistorias de prevenções e orientações com atividades casa a casa pelos agentes de saúde. Já em Santo André e São Bernardo há programas específicos voltados para atuação nas escolas municipais, estaduais e particulares além ações de eliminação de criadouros em pátios e pontos de alerta.