A mulher pode ter num relacionamento o mesmo poder de comportamento que o homem&#63

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Penso que falar sobre “o mesmo poder” já nos induz a pensar em igualdade, e isto, leva a pensar em comparação e, comparação leva à competição. Desta forma, se entendermos o poder como potência, sem exatamente estabelecermos uma comparação no sentido de ser a “mesma” potência, respeitando a individualidade da mulher e do homem, penso que a mulher pode ter um relacionamento cuja poder de comportamento seja em harmonia ao do homem.

É importante que se compreenda que o comportamento feminino é diferente do comportamento masculino, não somente no sentido de relacionamento, mas também nas diversas ações manifestadas por ambos os sexos, pois cada um é numa individualidade que não deve ser comparada entre si.

Com o advento do feminismo, este trouxe o sentido de igualdade entre os sexos o que projetou as mulheres a cada vez mais se masculinizarem em seus comportamentos embora isto não signifique a perda da feminilidade ou da sensualidade feminina. Porém, a necessidade de se equiparar os direitos das mulheres aos dos homens, em virtude da visão distorcida em relação ao feminino, trouxe também a crença de que as mulheres podem e devem ser “iguais” aos homens.

Todo o caminho de desenvolvimento do ser em sociedade já é um caminho criado e desenvolvido pelos homens ao longo dos séculos, onde a mulher não aprendeu os valores do feminino nem tampouco os seus talentos. Com certeza isto também interfere na questão dos relacionamentos, onde a mulher também busca a dominação para não ser submissa a um possível machismo. Penso que o difícil é encontrar o ponto de equilíbrio entre esta situação, porque as mulheres desconhecem o que realmente é a força feminina, tendo muitas que até desprestigiam, desacreditam ou até negligenciam este universo maravilhoso que é o “ser mulher”.

Assim deixo algumas dicas importantes:

– Em qualquer situação de relacionamento seja você mesma.

– Fale claramente o que pensa; o que gosta ou o que não gosta.

– Desconstrua a crença de que necessita ser igual a ele ou a outras.

– Conheça-se profundamente, pois somente assim saberá como você realmente é.

– Não se compare a ninguém e não aceite imposições do companheiro que pode tentar lhe impor algo a partir de idéias e crenças invertidas.

– Nunca vá contra a si mesma seja qual for a situação.

– Lembre-se, ser mulher é “ser” e não somente estar.

– Desperte-se verdadeiramente para o feminino querendo saber mais sobre ele.

Ramy Arany – assistente social, terapeuta comportamental, escritora, coach, consultora, palestrante, autodidata, pesquisadora e desenvolvedora da consciência Especialista na Liderança feminina, no comportamento, em relacionamentos e maternidade. Escritora dos livros Eternamente Ísis – O retorno do feminino ao Sagrado e Visão Gestadora – A visão em teia. Co-fundadora do Instituto KVT e fundadora do KVT Feminino e Sócia Diretora da Inove Soluções em Liderança.

Face: www.facebook.com/kvtfeminino / Site: www.kvtfeminino.com

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