A década de 1990 trouxe uma forte tendência para a arquitetura brasileira: o uso de painéis de alumínio composto. Mas mesmo depois de muitos anos, a opção de revestimento ainda é considerada inovadora e dá um ar completamente contemporâneo para as construções. Quando alcançou o topo da preferência dos arquitetos, o material era usado principalmente em empreendimentos comerciais, mas hoje em dia a versatilidade das chapas permite que elas sejam utilizadas também em obras residenciais, tanto em áreas internas quanto externas.
Popularizada na Alemanha nos anos 1960, as chapas de alumínio eram usadas principalmente em painéis, chegando no Brasil apenas no final da década de 1980, ganhando espaço anos depois. No país, a obra de maior reconhecimento fica em São Paulo, no edifício Plaza Centenário, conhecido como o “prédio Robocop”
A decoração também ganha destaque com as peças quando aplicadas em pórticos, colunas, paredes internas, peças de mobiliário e luminárias. Para obras que buscam reduzir os custos, elas podem até mesmo servir de divisórias, por conta de sua atenuação acústica quando usada com material termoplástico. Alguns modelos de chapas de alumínio já vêm prontos para essa utilidade (veja alguns aqui).
Maleabilidade traz versatilidade
As chapas de alumínio também podem ser curvadas, dobradas e fresadas de acordo com o projeto da obra. A maleabilidade do produto o torna uma excelente opção para pessoas que pretendem criar um espaço mais ousado em suas formas. Enquanto outros revestimentos refletem o desenho da estrutura, a chapa de alumínio pode, por si só, constituir uma nova linguagem para a edificação.
Uma antiga preocupação de que elas pudessem trazer desconforto térmico no interior das construções já se provou antiquada. Ensaios apontam a redução de até 10º C entre os ambientes externos e internos com as chapas de alumínio.
