Já sabe que deve apenas incluir a sua experiência mais relevante no seu currículo, certo? Mas talvez ainda não tenha entendido o que isso significa exatamente.
Por acaso já se perguntou: “Eu não devia incluir toda a minha experiência de trabalho, para saberem o que fiz e do que sou capaz?”.
A resposta é “não”. Se essa experiência não tem nada a ver com o trabalho ao qual está se candidatando, o seu currículo ficará pelo caminho. O empregador quer ler apenas o que é importante para aquela função. Além disso, escrever um resumo conciso demonstra instinto comercial e capacidade de escrever bem, o que é sempre um ponto positivo.
Leia a seguir como decidir o que manter e o que retirar do seu currículo, com base nas dicas elaboradas pelo U.S. News.
Passo 1:
Pense em que nível está a sua carreira.
Se está iniciando no mercado de trabalho, tenha cuidado. Não deve preencher o seu currículo com qualquer tipo de informação, tal como os seus pratos ou clubes esportivos favoritos. Como tem uma página para utilizar, isto lhe dará mais liberdade para explicar as suas competências, no entanto, deve concentrar-se em qualidade e não quantidade. Os empregadores não querem gastar o seu tempo lendo informações que não ajudam em nada a determinar se você é um bom candidato para a função. E isto serve para todos. Informação demais pode por tudo a perder.
Passo 2:
Tenha atenção ao setor e à empresa a qual está se candidatando.
Se está com dúvidas se deve incluir uma descrição de um trabalho que realizou há mais de 10 anos, a resposta vai depender do valor que isso poderá acrescentar à função em aberto.
Se trabalhou numa empresa de entretenimento há muito tempo e está tentando trabalhar novamente na indústria, deve incluir essa informação. Se trabalhou vários anos em empresas semelhantes, a regra é a mesma: inclua. Se nenhuma destas situações se aplica, uma simples lista de funções anteriores, empresas, locais e datas será o suficiente.
Passo 3:
Observe atentamente as qualificações exigidas e preferenciais que a empresa pede para a função.
A parte da descrição do trabalho é onde deve concentrar os seus esforços.
A empresa diz o que pretende, normalmente por pontos. Por exemplo: “5 a 10 anos de experiência em vendas”, “Facilidade de comunicação e argumentação”, entre outros requisitos. Na sua cabeça, reformule e pense nessa lista como se as frases fossem perguntas. Em seguida, responda a cada pergunta. Todas as suas respostas devem estar no currículo (se for esse o caso), seja no resumo da carreira, no topo do currículo ou por marcadores inseridos abaixo das suas funções anteriores.
Passo 4:
Decida o que fez de melhor nos seus trabalhos anteriores, algo que fez e que produziu algum impacto, grande ou pequeno. Não precisa falar em números ou pessoas, mas deve ser o mais específico possível no seu currículo. Escolha os seus feitos mais significativos e coloque-os no documento.
Passo 5:
Filtre as suas responsabilidades.
Os recrutadores podem encontrar réplicas quase exatas das suas descrições de trabalho, fazendo uma pesquisa no Google. Portanto, cuidado com as cópias.
A sua responsabilidade é a de lhes dizer mais acerca da sua história e daquilo que é capaz de fazer. Substitua o seu rol de deveres com exemplos específicos e o impacto que tiveram no seu trabalho. Isto irá distingui-lo dos outros candidatos.
Passo 6:
Pense em agrupar a sua experiência por competências ou áreas.
Esta técnica pode ajudá-lo a descobrir o que é importante, o que pode ser retirado do currículo e o que pode ser escrito apenas em uma linha. Provavelmente constatará que deve utilizar um ou dois pontos relevantes em alguns trabalhos, em vez de cinco ou mais. Novamente, deve pensar nas suas respostas às perguntas, tal como fez na etapa três.
O currículo é como um questionário. Esse deve ser o seu pensamento enquanto escreve o seu CV. Se tratá-lo dessa maneira, será capaz de atender aos requisitos mais importantes à função que pretende.
Se descobrir o que é relevante para a vaga de emprego a qual está se candidatando, com certeza irá se destacar da concorrência.
