Gripe, alergia ou resfriado? Cuidado com as doenças de inverno!

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Espirros, coriza, febre – Acho que fiquei resfriado! Ou gripado?

A dúvida é bastante comum, principalmente com a queda acentuada da temperatura e o aumento dos casos de gripe, resfriado e também das alergias respiratórias. Esse acréscimo ocorre devido a combinação entre termômetros lá embaixo, maior concentração de poluentes e baixa umidade do ar. Para piorar, nessa época do ano as pessoas tendem a ficar mais tempo aglomeradas em ambientes fechados para fugir do frio, o que favorece a circulação de vírus, bactérias e, consequentemente, a proliferação das doenças respiratórias.

“Na alergia tipo rinite, por exemplo, não há febre e predominam os espirros em salva (que se repetem várias vezes). Também estão presentes muita coceira no nariz e nos olhos, lacrimejamento e olhos vermelhos. Por outro lado, no resfriado pode haver febre, tosse, dor de garganta e dores no corpo”, explica a professora e chefe do Departamento de Pediatria do Centro Universitário FMABC, Dra. Neusa Falbo Wandalsen.

Segundo a doutora, os sintomas da gripe são bem mais intensos. “Febre, dores no corpo e indisposição ocorrem com muito mais força do que no resfriado e podem levar a pessoa a ficar acamada. Também pedem cuidado redobrado, pois a gripe pode evoluir para pneumonia, que é considerada uma complicação grave”, alerta Dra. Neusa, que acrescenta: “Outra diferença entre gripe e resfriado é que a gripe é sazonal, com picos no outono e no inverno. Já os resfriados ocorrem durante o ano todo”.

Entre as principais recomendações preventivas no inverno, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo aconselha evitar ambientes fechados e aglomerações de pessoas, assim como o contato direto com indivíduos gripados ou com resfriados. Também é indicado sempre lavar as mãos, principalmente após a higiene nasal, e cobrir a boca e nariz ao espirrar, lavando as mãos posteriormente. Recomenda-se beber bastante água para hidratar o organismo e manter a alimentação balanceada, com sopas e caldos ricos em verduras e legumes, assim como com frutas – principalmente as que contêm vitamina C, como a laranja, acerola e outras frutas ácidas.

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