Número é 439,24% superior ao mês passado; São Bernardo e Santo André registraram o melhor resultado, segundo o Caged.
O Grande ABC registrou em fevereiro a criação de 7.107 postos de trabalho com carteira assinada. No período, ocorreram 45.966 contratações e 38.859 demissões. O saldo é 439,24% superior a janeiro, quando a região ficou em 1.318 vagas, e 36,5% maior que o mesmo mês do ano passado (5.203). Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Todas as cidades fecharam o segundo mês do ano com saldo positivo. Individualmente, São Bernardo obteve o melhor resultado, com 2.413, seguida por Santo André (2.029), Diadema (857), São Caetano (835), Mauá (812), Ribeirão Pires (102) e Rio Grande da Serra (59).
No Brasil o saldo do mês foi de 431.995 empregos com carteira assinada. Esse é o maior saldo mensal registrado na nova série histórica do Caged, que começou em 2020. Foram 2.579.192 admissões e de 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o saldo foi positivo em 576.081 empregos. Já nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1.782.761 empregos.
Em termos absolutos, São Paulo gerou o maior número de postos de trabalho, fechando fevereiro com 137.581; seguido de Minas Gerais, com 52.603 postos, e Paraná, com 39.176 postos. jJá os Estados da Federação com menor saldo foram: Alagoas, que perdeu 5.471 postos; Acre, que criou 429 postos e a Paraíba, com 525 novos postos.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro são resultantes da política de investimentos e reindustrialização do País adotada pelo governo federal. “Nós estimulamos um monte de investimento e esse é o resultado”, disse Marinho durante coletiva para apresentar os números na sede do ministério em Brasília.
“Nós estamos com um programa de reindustrialização, estamos motivando que a indústria se prepare para produzir os equipamentos de saúde, em vez de importar. Nós estamos com todo o debate sobre a transição climática, motivando investimento, queremos produzir SAF (sigla para o Combustível Sustentável de Aviação) no Brasil para substituir o combustível poluidor das aeronaves”, continuou.
O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 254.812, postos, variação de 1,1% em relação a janeiro. Na indústria, foram 69.884 postos, variação de 0,78%. No comércio, foram criados 46.587 postos (0,44%); na construção, foram 40.871 postos (1,41%); e na agropecuária, foram 19.842 postos ou 1,08%.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.205,25. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ 79,41 no salário médio de admissão, uma variação em torno de – 3,48%. A maioria das vagas criadas no mês de fevereiro foram preenchidas por mulheres que ficaram com 229.163, enquanto os homens ocuparam 202.832 postos.
A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos, com 170.593 postos. O ensino médio completo apresentou saldo de 277.786 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de até 1,5 salários mínimos registrou 312.790 postos. Em relação à raça/cor, a parda obteve o saldo de 269.129 postos, enquanto a branca obteve saldo de 189.245 postos. (com ABr)
Fonte: Diário do Grande ABC