É comum um aumento da reprodução de insetos no verão e uma das principais preocupações do Ministério da Saúde é especificamente sobre a proliferação do Aedes aegypti. Isso porque esse mosquito é responsável pela transmissão de três tipos de vírus aos humanos através de picadas, causando doenças que podem levar a morte: a dengue, o vírus Zika e a febre chikungunya.
O Brasil registrou até novembro de 2015 cerca de 1,5 milhão de casos de dengue, um aumento de 176% se comparado ao mesmo período do ano anterior. São 811 registros de mortes decorrentes dessa doença.
Alguns cuidados indicados por especialistas podem evitar que a dengue se desenvolva, um deles é não ingerir medicamentos que contenham em sua composição o ácido acetilsalicílico em caso de suspeita de dengue. Essa substância é capaz de bloquear o trabalho de coagulação das plaquetas por até oito dias após ter sido ingerido.
A dengue já faz com que a produção de plaquetas pelo organismo seja reduzida e a ingestão desse medicamento aumenta as chances de desenvolvimento da dengue hemorrágica, agravando o quadro da doença.
Recentemente o Ministério da Saúde confirmou a relação do vírus Zika e os casos de mortes de recém-nascidos devido à microcefalia. Já foram registrados mais de mil casos suspeitos de microcefalia em 311 municípios. Sobre a chikungunya, o Brasil notificou cerca de 17.131 casos, dentre os confirmados e os que ainda estão sendo investigados.
O primeiro passo para reduzir essas epidemias é ter como objetivo o extermínio de seu hospedeiro, o mosquito que se reproduz na água. Com esse objetivo, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer” que reforça sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação dos mosquitos, como acabar com focos de água parada em caixas d’água, toneis, vasos de plantas, piscina, garrafas, pneus…dentre outros objetos e locais que possam acumular água parada.