Redobrar a atenção em vias com tráfego intenso e comprar equipamentos de segurança, como capacetes, são algumas medidas preventivas
O ano de 2014 foi marcado por mais um recorde negativo para o trânsito brasileiro. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados no ano passado 12.040 acidentes fatais envolvendo motociclistas em todo o País. Os dados foram obtidos pelo levantamento do Sistema de Informações sobre Mortalidade.
Enquanto a frota de motocicletas aumentou 247% no Brasil na última década, também cresceram o número de acidentes com seus pilotos. Em 2003, foram registrados 4.292 óbitos por acidentes de moto. Esse número deu um grande salto até o final do ano passado, representando um aumento de 280% na ocorrência dessas fatalidades.
Além disso, o SUS teve um custo aproximado de R$ 114 milhões somente em 2014 com as internações e tratamentos dos envolvidos nos acidentes com motocicletas.
Esses números ajudam a colocar o Brasil na quinta posição mundial em número de vítimas fatais no trânsito.
Como reverter essa situação?
Além do trabalho de conscientização massivo e constante por parte das autoridades públicas responsáveis pela organização do trânsito, os cidadãos – independentemente de serem pedestres, motociclistas, motoristas, caminhoneiros ou taxistas – devem fazer a sua parte.
No caso dos motociclistas, as medidas preventivas devem ser ainda mais intensas. Investir em capacetes seguros, como esses, vestir equipamentos de proteção e respeitar as leis de trânsito são as primeiras medidas a serem tomadas.
Há também a necessidade de respeitar os limites de velocidade e redobrar a atenção em vias de tráfego intenso, usando roupas que facilitem a sua visualização por outros motoristas.
Outra medida importante é não cortar o trânsito – ou “costurar” como se diz em algumas regiões – e tomar muito cuidado nos corredores.