Artesãos do grupo de saúde mental criam produtos inspirados em obras de arte

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Os artesãos do Núcleo de Trabalho e Arte da Rede de Atenção Psicossocial de São Bernardo do Campo (Nutrarte) fizeram o pré-lançamento de novos produtos durante reunião do Fórum Municipal de Economia Solidária. A nova linha marca a identidade do grupo e traz uma criação peculiar, inspirada em obras de arte, como quadros e gravuras. O encontro ocorreu nesta terça-feira (2), na Central de Trabalho e Renda (CTR), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo (SDET).
Para criar as novas estampas, o grupo visitou durante um ano o acervo da Pinacoteca do Estado. Lá, observaram as composições de cores, obras, formas e movimentos artísticos que foram a inspiração para a criação dos motivos que vão dar origem a uma série de 10 sacolas de tecido. 
Os artesãos do Grupo Reaprendendo a Viver já possuem linha de artigos que desenvolvem a partir de oficinas de costura e pintura, com a confecção de bolsas, utensílios, camisetas customizadas e produção de móveis com paletes, entre outros. A comercialização ocorre por meio de feiras, eventos e bazares.
O grupo é apoiado pela Prefeitura de São Bernardo dentro do programa de políticas públicas de geração de trabalho e renda, voltado aos usuários da rede de saúde mental da cidade. É também um dos incubados na SBCSOL, a incubadora que tem gestão mista entre a Administração e Universidade Metodista.
Livro – Durante a reunião do Fórum Municipal também foi lançado o livro da SBCSOL A política pública e o papel da universidade. A publicação destaca o processo inovador de incubação de empreendimentos solidários por meio de coleção de artigos elaborados por técnicos da incubadora, professores da Metodista e conselho gestor da incubadora. O livro será distribuído gratuitamente.
Outro assunto da reunião foi o lançamento da revista virtual www.redefeitaamao.com, de outro grupo de artesãos apoiado pela Prefeitura ainda dentro do programa de geração de trabalho e renda. O objetivo da versão on-line é promover a troca de informações e não tem caráter de comercialização. Dentro do conceito de economia solidária, os artesãos comercializam vários artigos, como pano de prato pintado à mão e bijouterias, em feiras, eventos e bazares. O grupo é formado por artesãos e designers.

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