A menstruação é considerada um dos maiores inconvenientes mensais para algumas mulheres. Além de cólicas, inchaço, mau humor, entre outros sintomas da clássica TPM, também tem o problema de descobrir que o seu absorvente deixou você na mão em algum momento do dia. Mas, afinal, quais são os tipos de absorventes existentes no mercado e como escolher o modelo ideal?
Para esclarecer a dúvida tão frequente do universo feminino, vamos listar, a seguir, os tipos de absorventes comercializados nos dias de hoje e apontar o mais indicado para o seu estilo de vida. Então, continue a leitura!
Absorvente externo
O absorvente externo é o tipo mais comum do produto, sendo o mais consumido pelas brasileiras. De modo geral, ele é mais prático e funcional e ainda pode ser encontrado em modelos diferentes de acordo com o formato, o tamanho e a cobertura. A seguir, você saberá quais são os tipos de absorventes externos mais conhecidos!
Formatos
- adaptáveis — eles são mais estreitos na parte de trás, o que permite que a mulher use-os com calcinhas menores, e são recomendados para fluxos leves;
- noturnos — eles são mais longos e largos, a fim de evitar o vazamento durante o período da noite, mas muitas mulheres que apresentam o fluxo intenso costumam usá-los também durante o dia.
Coberturas
- seca — o tipo é indicado para a mulher que detesta a sensação de umidade, provocada pelo fluxo propriamente dito, porém, como a cobertura é feita de polietileno, pode irritar a pele de algumas usuárias;
- suave — o modelo não possui a textura plástica, pois a cobertura é feita de algodão, no entanto, apesar do toque macio e suave, não consegue impedir a sensação de umidade da menstruação.
Abas
- sem abas — absorventes sem abas são recomendados para o início do período menstrual, quando o fluxo é menor, entretanto ele não fica totalmente adaptado à calcinha;
- com abas — as versões com abas são indicadas para os dias nos quais o fluxo é maior e, também, têm a vantagem de ficarem bem-seguros na calcinha, contudo as abas podem provocar irritação nas virilhas de algumas mulheres.
É importante destacar que o absorvente deve ser trocado a cada 4 horas no caso de fluxo leve ou moderado. Porém, se ele é mais intenso, o ideal é trocar o produto a cada 2 ou 3 horas. A mulher que fica com o absorvente durante muito tempo corre o risco de apresentar mau odor na parte íntima, além de provocar a proliferação de bactérias, ocasionando infecções vaginais e até urinárias.
Absorvente interno
O absorvente interno é adorado por muitas mulheres, porém ainda gera dúvidas para outras. Ele tem como objetivo ser mais discreto que o convencional, permitindo que a mulher fique mais à vontade. O modelo costuma ser um grande aliado na praia, piscina e academia de ginástica, pois oferece mais liberdade de movimento, além de conforto e discrição.
É confeccionado em algodão e pode ser encontrado em três tamanhos:
- mini — fluxo leve;
- médio — fluxo médio;
- super — fluxo intenso.
Além de ser confortável e seguro, ele não tem contato direto com o ar. Desse modo, a mulher não fica com o característico odor da menstruação.
Entretanto, algumas mulheres apresentam dificuldades para colocá-lo no primeiro uso. A dica é ficar bem-tranquila e relaxada, não tendo medo de introduzi-lo no interior da vagina. Se é o seu caso, compre um modelo com aplicador e siga as instruções da embalagem.
O possível rompimento do hímen é um dos mitos que envolve o uso desse tipo de absorvente. Mas os ginecologistas asseguram que isso não acontece, pois o hímen é uma membrana elástica que resiste à introdução do produto na vagina.
Protetor diário
O protetor diário é usado diariamente por algumas mulheres por acreditarem que o produto protegerá a região vaginal contra a umidade natural da pele ou, ainda, no final da menstruação, quando o fluxo é menor.
No entanto, apesar do nome, ele não deve ser utilizado no dia a dia. Ao contrário do que muitas pensam, ele deixa a área íntima abafada, o que causa infecções e o tão desconfortável corrimento.
Coletor menstrual
Novidade ainda para muitas moças, o coletor menstrual tem conquistado várias adeptas, seguidoras dos mais recentes movimentos feministas. O produto é feito de silicone cirúrgico e apresenta a forma de copo adaptado ao formato da vagina.
Na verdade, ele é utilizado como depósito para o fluxo menstrual sem que esse seja absorvido. Pode ser reutilizado várias vezes, sendo que é preciso lavá-lo frequentemente com água e sabão neutro. O coletor diminui a incidência de alergias e infecções, porém tem um preço bastante alto.
Entre as vantagens, podemos citar a capacidade de armazenar um maior volume de fluxo, sendo recomendado para as mulheres que apresentam um sangramento mais intenso. O produto pode ser usado por período maior de tempo (máximo de 12 horas), além de permitir a prática de atividades físicas, inclusive a natação.
Uma das desvantagens do coletor é por não haver relaxamento dos músculos vaginais. Existem mulheres que reclamam do aumento de dor abdominal ou de vazamento da menstruação. No geral, tais inconvenientes são provocados pelo mau posicionamento do produto no interior da vagina.
Esponja absorvente
A esponja ainda é um dos tipos de absorventes pouco conhecidos no Brasil. Ela é feita de um material maleável e introduzida na parte interna do órgão genital feminino. De acordo com os fabricantes, o produto não contém agentes químicos e apresenta-se em três tamanhos diferentes, que dependerá da intensidade do fluxo.
A desvantagem é que a esponja absorvente não possui um fio para facilitar a retirada do produto. Então, é necessário que a mulher utilize o próprio dedo para retirá-lo.
Ao longo do artigo, você pôde conhecer quais são os tipos de absorventes existentes no mercado e a finalidade de cada um. No entanto, cabe à mulher saber qual é o modelo que se adapta melhor ao corpo dela, assim como ao seu estilo de vida. Portanto, aposte no absorvente que ofereça qualidade e conforto para aqueles dias mais complicados do mês!