Saiba quais são as diferenças entre Nota Fiscal Paulista, Paulistana e Eletrônica

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Cada vez mais populares na mídia, a Nota Fiscal Paulista, Paulistana e Eletrônica ainda geram confusão entre os consumidores quanto ao uso e aos benefícios gerados por elas. Em virtude disso, nem todo mundo exige os direitos no momento da compra. No caso da Nota Fiscal Eletrônica, ela não oferece vantagens diretas aos consumidores, pois é apenas uma representação digital da Nota Fiscal e serve para documentar a circulação de mercadorias para a Secretaria da Fazenda.

 

No entanto, as outras duas são bastante parecidas. De responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, a Nota Fiscal Paulistana visa estimular a concorrência leal entre os estabelecimentos, pois eles devem pagar todos os tributos. Os consumidores que a pedem no momento de finalizar a compra acumulam créditos, que podem ser revertidos no abatimento do IPTU ou resgatados na forma de dinheiro e concorrer a prêmios.

 

Já a Nota Fiscal Paulista é de responsabilidade do Estado de São Paulo e, portanto, vale em todas as cidades paulistas. Para o governo, a finalidade é a mesma que da Nota Fiscal Paulistana, isto é, promover a arrecadação de impostos e modernizar a burocracia fiscal. Porém, em vez de o consumidor abater o IPTU, quando ele acumula créditos, pode obter descontos no IPVA, além de também ter a possibilidade de resgatar os pontos em dinheiro e ter direito a participar de sorteios.

 

Aumenta a adesão do ABC à Nota Fiscal Paulista

Segundo dados de 2014 da Secretaria da Fazenda (Sefaz), cerca de 70% dos consumidores no Grande ABC pedem CPF na nota quando vão às compras e obtém os benefícios da Nota Fiscal Paulista. Na última liberação dos descontos, cerca de R$ 46 milhões foram disponibilizados para mais de um milhão de consumidores da região.

 A Sefaz ainda indica que a cidade onde mais houve mais distribuição de créditos no ano passado foi São Bernardo com R$ 15,4 milhões, seguida de Santo André com R$ 15,1 milhões, que são também os municípios com mais CPFs cadastrados no programa. Apesar de isso ser um aspecto positivo para o governo, quanto mais inscritos, menor é a quantidade recebida pelos consumidores, pois o ICMS é repartido por um número maior. Para ter acesso aos valores, é necessário indicar uma conta corrente ou poupança no site do programa e solicitar a transferência de pelo menos R$ 25.

 No caso dos sorteios, os inscritos podem participar quando gastam a partir de R$ 100 – um bilhete é gerado para que concorram a prêmios em dinheiro. Em datas comemorativas, como Dia das Mães e Natal, os prêmios chegam a mais de R$ 100 mil.

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