Primeira licença-paternidade de 20 dias é concedida em São Bernardo

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GCM Arcedino José Dutra foi o primeiro contemplado com período extra de licença, ampliado pelo prefeito Orlando Morando

Acompanhar de perto os momentos iniciais da vida de um filho, fortalecendo vínculos afetivos com a criança, é um privilégio que poucos pais podem usufruir. Em São Bernardo, essa possibilidade se tornou direito garantido desde o último dia 9, com a sanção do prefeito Orlando Morando à lei que amplia de cinco para 20 dias o período de licença-paternidade para funcionários da Administração. A notícia não poderia ter vindo em melhor hora para o Guarda Civil Municipal (GCM), Arcedino José Dutra, de 55 anos, que no mesmo dia ganhou seu primeiro filho, o pequeno Felipe.

O funcionário foi o primeiro a solicitar o benefício após implementação da nova regra, que visa estender aos pais o direito de período extra ao lado de filhos recém-nascidos, a exemplo do que já ocorre com as mães. O benefício é válido a partir do nascimento do filho, da guarda judicial para adoção ou da adoção, conforme certidão de nascimento, termo de guarda judicial ou termo de adoção.

O novo dispositivo municipal foi aprovado na Câmara no último dia 7 e foi baseado em uma política de valorização dos servidores, implementadas pela atual gestão a partir de 2017. Além disso, o texto se amparou nos termos do Governo Federal e do Tribunal de Justiça de São Paulo, órgãos que também estenderam o prazo da licença aos pais.

Há 18 anos na GCM, Dutra conta que a novidade está sendo importante para adaptação na nova rotina de fraldas e mamadeiras. “O pai nesse momento tem que estar junto à esposa, para ajudar e auxiliar com as coisas de casa. Muda muito a rotina, por isso para nós essa ampliação chegou em ótima hora. Foi muito bom para os pais em geral. Que eles também possam se beneficiar desta lei da melhor forma possível, perto da família.”, disse o guarda.

Servidora municipal e a esposa de Dutra há sete anos, Fernanda Barros de Oliveira Dutra, de 35 anos, também comemorou a mudança da lei. “Ele tem me ajudado muito, principalmente, na hora do banho do bebê. Ainda não tenho experiência e segurança e ele tem mais firmeza para segurar o Felipe. Além disso, se eu precisar de alguma coisa no mercado ele vai, dirige e ajuda no que for necessário. Como fiz cesariana, fica tudo mais complicado. Por enquanto está difícil até para abaixar. É importante o marido estar por perto nesta hora”, explicou a esposa.

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