Prevenção ao suicídio: entenda a importância do Setembro Amarelo e fique atento a possíveis sintomas

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Este mês é destinado ao Setembro Amarelo, uma campanha que valoriza a vida e promove a prevenção do suicídio. Vários países do mundo a divulgam, inclusive o Brasil, e a cada ano que passa está mais forte. Afinal, todos sonham com um mundo sem sofrimento. Portanto, é comum ver diversos espaços, locais e monumentos, tanto públicos quanto privados, decorados ou iluminados com a cor amarela.

Por que setembro foi escolhido para a realização da campanha? Pois o dia 10 é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Dessa forma, aproveita-se o mês inteiro para alertar as pessoas sobre a ajuda nessa causa.

Como já foi apresentado, o seu principal objetivo é ressaltar a necessidade de prevenir o suicídio. Além disso, busca quebrar o tabu que existe em torno desse assunto. Outros temas que envolvem doenças graves, como AIDS e câncer, também já tiveram seus momentos nebulosos e, graças às informações, divulgações e conhecimento, estão conseguindo conscientizar e obter bons resultados.

Muitas vezes, temos pessoas à nossa volta que não estão bem e possuem pensamentos suicidas e nem notamos. Mas como identificá-las? E mais importante: como ajudá-las? Saiba como você pode fazer. 

Como reconhecer os sinais?

Existem alguns sinais que podem ser identificados por pessoas mais próximas, como familiares e amigos. Alguns são simples atitudes, já outros são considerados de risco. No entanto, é preciso estar atento a todos. Quando são identificados, amigos e familiares podem auxiliar a pessoa. Contudo, é importante ressaltar que a depressão e o suicídio não podem ser vistos como estratégias infantis para chamar atenção e nem como frescura, pois a pessoa não está mal porque quer. Ela precisa de ajuda, e não ser julgada.

Vamos aos sinais: ela costuma demonstrar bastante culpa, sentir-se um fardo para os seus familiares e amigos, extremo cansaço, baixa qualidade de sono, fácil irritabilidade, dificuldade para se concentrar e tomar decisões. Também pode apresentar sintomas no próprio corpo como, por exemplo, falta de cuidados e higiene. Sem falar que pode apresentar bastante perda ou ganho de peso. Além disso, tende a se isolar socialmente, seja da família ou dos amigos. Vale lembrar que ela não vai falar que está mal: vai preferir se isolar. Por isso, é bastante importante ficar atento aos sinais.

Como ajudar?

Não é fácil falar com alguém que tenha ideias suicidas. Por isso, é preciso ter bastante paciência e conversar de forma gentil, carinhosa e sem julgamentos. Além disso, escute o que ela tem a dizer. Qualquer pessoa próxima pode ajudar, então, é importante lembrar que amigos e familiares são importantes suportes, mas não fazem o trabalho de um profissional como um psicólogo ou psiquiatra, por exemplo. O doente precisa de tratamento e de auxílio profissional. No entanto, o apoio e o suporte da família continuam sendo fundamentais nessa hora.

Inclusive, todos podem auxiliar a pessoa a procurar profissionais e iniciar um tratamento com medicações necessárias. Mais uma vez, não esqueça: mesmo iniciado o tratamento, não saia de perto dela. Acompanhe o seu estado, veja se está tomando as medicações corretamente e se está frequentando sessões de terapia. As pessoas próximas devem estar presentes para que não haja recaídas e para que ela não se sinta sozinha. Continue mostrando apoio e, se for necessário, interfira. Por exemplo, não a deixe tomar bebidas alcóolicas ao longo do tratamento.

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