Multas de trânsito caem 22% em São Paulo

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Causas estão ligadas a diversos fatores, como maior sinalização, aumento no valor das infrações e desemprego

O total de multas aplicadas na cidade de São Paulo teve uma retração no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. Foram 5,3 milhões de infrações em 2018, enquanto no ano passado esse número era de 6,8 milhões, representando uma queda de 22%. De acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), apenas 18% dos veículos em circulação foram autuados neste ano.

São 8,5 milhões de veículos com placas na cidade. Todos precisam de regularização para rodar na cidade e precisam ter o documento atualizado e regularizado. É por este motivo que é tão importante consultar placa de veículo em São Paulo e suas obrigações com o município, para não correr o risco de sofrer infrações graves.

No total, 206 mil motoristas foram multados mais de três vezes, enquanto 7,1 milhões de veículos não levaram nenhuma multa. Os dados mostram que houve redução tanto nas infrações aplicadas pelos radares quanto nas aplicadas pelos guardas de trânsito. O número de radares, inclusive, aumentou de 877 equipamentos no ano passado para 901 em 2018.

As multas aplicadas pelas máquinas caíram de 5,1 milhões para 4,1 milhões no primeiro semestre deste ano.

Nesse caso, a principal infração é o desrespeito ao limite de velocidade em um total de 20% acima da via. Em quase todo o município, o limite de velocidade é de 50 km/h, com exceção de vias como a Avenida 23 de Maio e as Marginais. Em seguida, vem o desrespeito aos dias de rodízio.

As multas aplicadas pelos “marronzinhos” caíram de 1,7 milhão, nos seis primeiros meses de 2017, para 1,2 milhão neste ano. A principal infração foi trafegar na faixa exclusiva de ônibus, com 197 mil registros. Estacionar irregularmente em local de zona azul, que liderava o ranking no ano passado com 277 mil autuações, teve redução de 56%, chegando a 121 mil infrações neste ano.

Causas da queda de multas

 

Para a CET, ligada à prefeitura de Bruno Covas (PSDB), a redução tem a ver com ações adotadas pela companhia para melhorar a sinalização na cidade. Próximo aos radares que mais registram infratores há mais placas de sinalização, o que produz efeito educativo. “As medidas de melhorias na sinalização e a conscientização dos motoristas para que cumpram as regras de trânsito têm sido determinantes na queda das autuações e nos acidentes”, diz a companhia.

A queda no número de multas, no entanto, pode também ter outras explicações. Uma delas é o fato de terem ficado mais caras. Em 2016, a infração leve, que custava R$ 53,20, passou para R$ 88,38. Já a gravíssima foi de R$ 191,54 para R$ 293,47. Em entrevista ao jornal Estadão, o engenheiro de trânsito Sérgio Ejzenberg disse acreditar que essas medidas produzem um efeito educativo. A retração da economia e o desemprego também são outras hipóteses. Com menos carros na rua, também diminuem as infrações cometidas pelos usuários.

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