Em uma realidade em que o tempo anda cada vez mais escasso, saber gerenciar e lidar com a cronologia dos fatos é fator decisivo para o educador aproveitar ao máximo do seu dia-a-dia. De aula em aula, conteúdo em conteúdo, planejamento em planejamento, a gestão de tempo pode ser bem orientada por técnicas e estratégias que vão ajudar e muito na programação da rotina. Neste artigo, vamos falar um pouco de cada uma dessas estratégias e oferecer pra você, educador, dicas simples e que farão diferença na programação do seu dia.
1. Tenha planejamento
Um planejamento de ensino pensado com clareza e bem definido é essencial para que uma aula seja ministrada de forma eficiente. Da mesma forma, com essa programação é possível ter uma idéia do tempo que a exposição, a discussão e a produção, vai levar para ser feito em sala de aula, fortalecendo uma aula mais elucidativa. Além disso, um bom plano de aula pode proporcionar um feedback dos estudantes no final da aula e uma breve conclusão colaborativa, levando os alunos a compartilharem com os colegas o que foi aprendido e, dessa forma, participações mais ativas dos aprendizes no processo de aquisição de conhecimento. Para otimizar ainda mais o curto período de aula, é desejável que os recursos que serão usados já estejam decididos, e também o que será feito, um plano “b”, caso não ocorra como desejado. Sem dúvidas, a sistematização da sua rotina enquanto professor vai refletir diretamente em seu rendimento dentro de sala de aula, e também na motivação e rendimento dos alunos.
2. Aulas mais engajadas
Conhecer as particularidades de seus alunos, seus gostos, adaptar as formas de abordagens em sala, estimular maior participação dos alunos, mesa de debate, e explorar temáticas mais próximas das realidades dos alunos, entre outros, podem resultar em aulas mais engajadas. Despertar a atenção do aluno em sala não é tarefa fácil, ainda mais hoje em dia, com o uso das novas tecnologias. Por isso também é importante estar alinhado a elas. Mas, investir na curiosidade, tentar uma relação amigável sem comprometer sua autoridade, criar metas e desafios para os alunos são algumas medidas que podem tornar sua aula mais dinâmicas. Sendo assim, uma aula muito mais interessante, sobretudo com menor probabilidade de dispersão, sugerindo uma aula muito mais engajada.
3. Estabeleça regras e etapas para o aprendizado
Ainda que a maioria das escolas tenham suas regras em estatutos, algumas delas devem ser estabelecidas ou retomadas em sala. Uma medida simples e que pode ajudar muito para o professor poupar tempo. Quanto tempo, por exemplo, você gasta para apenas organizar minimamente o ambiente para que se inicie a aula? Segundo levantamento feito em 2013 pela TALIS (Teachingand Learning InternationalSurvey – Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem), disponível pelo INEP, professores no Brasil usam 20% de toda a aula tentando estabelecer ordem em sala. Por isso, é importante minimizar esse tempo mantendo uma relação clara de autoridade, por meio de um diálogo mais versátil entre o aluno e o professor. Outra possibilidade muito proveitosa é dividir a aula que será ofertada em etapas, em períodos de determinado tempo para cada objetivo: introdução/exposição, desenvolvimento/discussão e a produção/atividade. Assim, você consegue estimular o aluno enquanto o informa do tempo, ajudando-o a manter a atividade em foco.
4. Experimente ferramentas de gestão
Existem diversas ferramentas e aplicativos disponíveis para professores, que auxiliam em sua gestão de tempo. Eles ajudam o educador na programação de aulas menos cansativas e propõem, dessa forma, modelos mais versáteis. Alguns softwares, aplicativos e plataformas de hoje propiciam a criação de gráficos, tabelas de programação, com recursos visuais e sonoros e alguns até contam com o acesso e a colaboração de alunos, bem como outros profissionais que possam estar envolvidos no processo, como os pais, por exemplo. Essas ferramentas, além de fornecer condições de organização também vão ajudar a interagir dentro da comunidade da escola. Este é o caso da Estuda.com, que dispõe questões de áreas específicas de conhecimento para que os professores façam listas de exercícios, tudo de forma rápida e também com a mensurabilidade dos resultados.
Além disso, outros métodos de controle de gestão, como a metodologia GTD, que se baseia no “gettings things done”,”arte de fazer acontecer” em tradução livre, ou o método Pomodoro, de Francesco Cirrillo, que faz a medição do trabalho por períodos de vinte e cinco minutos, e ainda a Matriz GUT, avaliação que responde a hierarquia de três condições: gravidade, urgência e tendência, entre outros, podem ser usados.
5. Conheça seus alunos
Como dissemos, e também é muito perceptível na prática, aulas que conversam mais com os alunos tendem a despertam maior engajamento e resultados. Mas, para isso acontecer, é necessário conhecer melhor os seus alunos. Para isso, você pode fazer um breve questionário, oral ou escrito, sobre o que seu aluno espera da sua disciplina, qual a perspectiva dele sobre sua aula, como também suas preferências:, o que mais gosta de estudar, como mais gosta de aprender, quais livros, quais filmes, quais séries gosta de assistir, suas expectativas sobre o futuro, entre outros. A observação desses fatores deve respeitar uma manutenção e tem grande chance de ajudar você a se aproximar do seu aluno, tendo em vista que mostra seu respeito em relação à sua realidade. Isso vai auxiliar e muito em como você preparar as aulas.
Essas são apenas algumas dicas das várias que podem ser seguidas, mas, atitudes neste sentido, ainda que inicialmente pareçam simplórias, se praticadas constantemente, podem começar a criar novos hábitos e se tornarem ações auxiliadoras dentro de sala, que vão ajudar, sem dúvidas, a melhor a gestão do pouco tempo que o professor tem para transmissão de conhecimento em sala.
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