Invasores fogem pelos fundos da embaixada da Venezuela

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Da Redação

O grupo paramilitar de extrema direita que invadiu na madrugada desta quarta-feira, 13, a embaixada da Venezuela no Brasil, em Brasília, fugiu do local no final da tarde depois de permanecer por mais de 18 horas dentro no território diplomático do país vizinho na capital brasileira.

O grupo de invasores, vinculados ao golpista Juan Guaidó, fugiu da embaixada pelos fundos do terreno. O recuo veio depois de uma manifestação de Jair Bolsonaro contra a ação ilegal.

A fuga dos terroristas foi gravada por jornalistas que acompanhavam do lado de fora a ocupação.

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza confirmou a desocupação da embaixada. “O grupo de pessoas que entrou violentamente em nossa embaixada em Brasília deixou nosso território e instalações, pacificamente, pelas autoridades. Agradecemos aos movimentos sociais brasileiros pelo apoio corajoso ”, afirmou o ministro.

A ocupação começou no início da manhã, exatamente no dia em que começou em Brasília, a reunião da cúpula dos BRICs que reúne os líderes de China, Rússia, Índia, África do Sul e do próprio Brasil.

Em suas redes sociais, o deputado Paulo Pimenta (PT), que esteve desde a madrugada dentro da embaixada dando apoio aos diplomatas e funcionários do governo da Venezuela leais ao presidente Nicolás Maduro, comemorou a expulsão dos golpistas venezuelanos.

“Eles foram expulsos pela porta dos fundos. O único lugar que Juan Guaidó e os outros cães fascistas da América Latina merecem ”, afirmou Pimenta noi Twiter.

O chefe de Negócios da Embaixada da Venezuela no Brasil, Freddy Meregotti, que depende do regime de Nicolás Maduro, negou a versão de de que o corpo diplomático e funcionários da embaixada havia desertado do governo Maduro e passado a apoiar Guaidó.

Meregotti disse que o território venezuelano em Brasília foi invadido por cidadãos irresponsáveis. “Uma sede diplomática no Brasil está sitiada”, informou ele na manhã de quarta-feira em declarações à imprensa venezuelana.

Nos arredores da embaixada, apoiadores e detratores de Maduro e Guaidó se enfrentaram, forçando a Polícia Militar a intervir.

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