Carnificina em Paris: ataques terroristas do Estado Islamico deixam 120 mortos e centenas de feridos

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Da Redação

Com Agencias

 

Os violentos ataques coordenados executados por radicais muçulmanos em Paris na noite de sexta-feira, 13, foi ploanejado e ordenado pelo alto comando do grupo terrorista Estado Islâmico. O portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques.

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do EI, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação segundo o “Site”.

Ela ainda afirmou através de sua conta no Twitter que há simpatizantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) “celebrando” a série de ataques.

“Fãs do EI celebram os ataques na França com um aviso: ‘Isso é só o começo… Aguarde até os istishhadis (suicidas) chegarem com seus carros'”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas.

Segundo ela, os simpatizantes afirmam que “Lembrem, lembrem do dia 14 de novembro, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia como os americanos não esquecem do 11 de setembro”. Em janeiro, um ataque liderado pelo EI matou 12 pessoas na redação do jornal “Charlie Hebdo”. O periódico era acusado de cometer “blasfêmias” contra o islamismo.

CASA DE SHOWS

A polícia parisiense invadiu o Le Bataclan, casa de shows onde uma multidão estava sendo mantida refém. A casa de shows foi o principal alvo dos terroristas e estava lotada. A  ação durou cerca de 20 minutos e a prefeitura de Paris confirmou 100 mortes no local.

A casa de eventos, uma das mais antigas e tradicionais de Paris, tem capacidade para mais de 1000 pessoas e tinha esgotado a lotação para um concerto de um grupo de rock na sexta-feira,13.

Pouco antes da invasão, homens foram vistos nos telhados dos imóveis ao redor da casa de shows, mas não foi confirmado se eram policiais ou terroristas. Foram ouvidas explosões e tiros nas redondezas.

Uma testemunha e sobrevivente do episódio disse ao Le Figaro: “Nós conseguimos escapar, tinha muito sangue por todo o lugar, eles abriram fogo com fuzil nas pessoas”. Pessoas que conseguiram escapar contam que tropeçaram em corpos na saída, e chamam ataque de “carnificina”.

De acordo com a BFM-TV, a operação terminou com três terroristas mortos. Restaurantes na região foram transformados em postos de atendimento para os feridos. A casa, famosa em Paris e muito frequentada por jovens, recebia na noite desta sexta-feira (13), um show de heavy metal.

VITIMAS BRASILEIRAS

Dois brasileiros foram feridos nos ataques terroristas em Paris, disse a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis. Eles estavam no restaurante Le Petit Cambodge, um dos locais onde ocorreram tiroteios na capital francesa.

Um dos feridos, um arquiteto que está na cidade para eventos profissionais, levou três tiros nas costas, segundo a cônsul-geral, e está sendo operado neste momento. Seu estado é bem grave, afirmou ela.

A outra vítima brasileira, que foi atingida de raspão, seria uma estudante que mora em Paris. De acordo com a cônsul, os dois estariam jantando com um grupo de amigos no local quando houve o ataque.

PRÓXIMOS ALVOS

Após Paris, agora será a hora de “Roma, Londres e Washington”. Essa é sinistra mensagem que acompanha as comemorações dos simpatizantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) sobre a série de atentados ocorridos na noite desta sexta-feira (13) na capital francesa.    

Usando a hashtag em árabe que significa “Paris em Chamas”, os apoiadores dos extremistas também enviam mensagens contra a Espanha e Portugal, território do antigo Califado na Europa.

 

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