Avanço das tecnologias cria lixo poluente e difícil de descartar

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ONGs e empresas agem para evitar acúmulo de resíduos eletrônicos no ambiente

Com o avanço das tecnologias, os produtos eletrônicos acabam se tornando obsoletos e descartáveis muito rapidamente. Segundo a Empresa Vertas, um celular, por exemplo, tem uma vida útil de aproximadamente dois anos. Após este período, as pessoas trocam o aparelho, mas o antigo, muitas vezes, não tem o descarte correto, pois em muitos locais não há postos de coleta deste novo tipo de resíduo, chamado lixo eletrônico.

Uma das consequências do descarte incorreto do lixo eletrônico é a contaminação do meio ambiente. Ouça no podcast abaixo uma entrevista com ambientalista Marcelo dos Santos Paula.

Uma das soluções para o correto descarte do lixo eletrônico é investir na logística reversa, que consiste em responsabilizar a indústria produtora a também fazer o recolhimento do produto antigo. Mas este tipo de solução esbarra no custo da logística. “Para retornar este produto para a fábrica é muito complicado. Ou a própria empresa recolhe, o que é muito caro, ou ela cria postos em que os clientes, voluntariamente, levam o equipamento”, disse a presidente do Instituto Gea Ética e Meio Ambiente, Ana Maria Domingues Luz.

Outra medida que ajuda a combater o descarte indevido de agentes poluidores são os depósitos que ONGs criaram para receber este tipo de lixo. Depois de doado, as organizações não governamentais tentam reaproveitar o máximo que podem dos equipamentos descartados. As ONGs recebem computadores velhos e “fabricam” novos, por exemplo.

De acordo com Ana Maria Domingues Luz, quase todos os lixos podem ser reciclados.  “Uma das poucas coisas que não podemos reciclar, por enquanto, é o lixo higiênico, como fraldas, e a madeira. No futuro podemos descobrir maneiras de reciclar este lixo”, disse.

 

 

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