Universitários têm sido assaltados nos trajetos entre os prédios da instituição e na rota entre o ponto de ônibus e salas de aula.
Alunos da unidade de Diadema, no ABC paulista, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reclamam por terem se tornado alvo de ladrões nos trajetos do ônibus até a instituição e entre os diferentes prédios da universidade, a maioria no centro da cidade.
No começo do mês, o estudante Yuri Kamarowiski, ficou sem celular. “Eu fui assaltado dia 11 de março, perto do restaurante universitário, no sábado, uma hora da tarde”, contou.
O mato alto nos terrenos próximos e a falta de iluminação ajudam a esconder os ladrões, que durante a noite entram nos ônibus pra roubar os passageiros. Uma das vítimas deste tipo de assalto foi a Isabella Cristóvão.
“Três caras entraram armadaos e já pediram celular. Foi bem agitado e compliado”, disse a universitária, que contou não ter tido apoio da empresa de ônibus ou da administração do terminal da EMTU. “Foi como se o assalto fosse uma coisa normal, que eles não pudessesm fazer nada para recuperar nossos itens ou prestar boletim de ocorrência. A gente não teve nenhum apoio”, disse.
Os alunos e professores se comunicam pelas redes sociais para avisar os locais de maior perigo, e até pra desabafar. Em uma publicação, o alerta foi de um carro roubado.
A universidade tem ônibus circular que levam os estudantes de um campus para o outro. O desembarque é dentro de cada unidade, mas os alunos dizem que o intervalo entre os veículos é grande e muitos acabam optando por descer no terminal de ônibus comuns, fazendo rota a pé.
Alunos da Unifesp de Diadema, na Grande SP, viram alvo de ladrões | São Paulo | G1
Campus Eldorado
Os problemas de insegurança que os alunos enfrentam no centro se repetem na unidade do bairro Eldorado. Os alunos que pegam os ônibus de linhas convencionais, desembarcam na rua e encontram pelo caminho terrenos cheios de mato e com pouca iluminação, até chegar aos laboratórios de pesquisa.
O campus do Eldorado tem uma base da Polícia Militar a cerca de 300 metros de distância, mas o bairro é conhecido pela violência. A equipe de reportagem do SPTV viu uma viatura passando de manhã pelo local por volta de 10h, mas é difícil se sentir seguro à noite.