O adolescente havia sido apreendido em novembro de 2024, durante a primeira fase da Operação Nix, deflagrada pelo Noad de São Paulo. Ele permaneceu internado durante 45 dias e, quando saiu, voltou a praticar os mesmos crimes.
Em uma conversa interceptada pelos policiais civis denominados “observadores digitais” que atuam no núcleo, o infrator chega a zombar da Justiça brasileira ao comemorar a soltura.
“Nós fizemos toda a investigação aqui, conseguimos colher as provas, apresentamos ao Poder Judiciário e a Polícia Civil do Pernambuco nos ajudou a executar a apreensão”, explicou a delegada Lisandréa Salvariego, coordenadora do Noad.
Dentre as infrações em que o adolescente responde estão intimidação sistemática virtual (cyberbullying); pedofilia, por oferecer e disponibilizar pornografia infantil; aliciar, assediar ou instigar crianças e adolescentes; induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou automutilação; estupro virtual; racismo; violência psicológica contra a mulher; invasão de dispositivo informático; e outros.